segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Decoração de lofts pequenos













As áreas dos apartamentos têm diminuído a cada dia, o que exige dos compradores, maior adaptabilidade ao que o mercado tem oferecido. Maximizar o aproveitamento dos espaços é uma tarefa de bom senso.
Para aqueles que se encontram nessa situação, aqui temos algumas dicas que irão ajudar a tirar melhor proveito do local.
Ao adquirir móveis, opte pelos compactos e multifuncionais, como as mesas duplas que se encaixam uma sobre a outra. Os sofás são peças que ocupam muito espaço, portanto, adquira apenas uma peça para duas pessoas e complete com duas poltronas pequenas. Os pufes substituem a mesa de centro e auxiliam como reforço de assentos, quando necessário. Mobiliário de acrílico ou vidro aparenta ocupar menos espaço. O tamanho da mesa e das cadeiras da sala de jantar deve ser adequado ao estilo de vida dos moradores. Espelhos e paredes claras dão a sensação de ampliar o espaço. Portas e esquadrias pintadas em cores claras, também ampliam espaços. Cortinas colocadas do piso ao teto alongam o pé direito. Portas corrediças trazem um ar de modernidade e ganham espaço. A eliminação de paredes, quando possível, aumenta a sensação de amplitude. A utilização de um piso único em todos os cômodos, torna o ambiente visualmente mais amplo.
Com um bom aproveitamento do espaço, apartamentos pequenos podem se tornar bastante agradáveis.Os apartamentos ocupam grande parte dos centros urbanos e as casas vêm perdendo espaço por questões de falta segurança e de pouca praticidade na manutenção. O aumento da procura por prédios residenciais gerou uma oferta variada para diferentes gostos, mas poucas idéias nesse segmento foram tão ousadas quanto o conceito de loft.
As construções que recebem esse nome são sofisticados galpões habitacionais abrigados em edifícios. O número de paredes é o menor possível, o que torna sua área ampla e deixa todos os ambientes expostos, exceto os banheiros. O padrão conquistou um público composto principalmente por solteiros bem-sucedidos e por casais que não desejam ter filhos.
Os lofts têm o pé direito alto e a divisão dos cômodos em dois andares. Os quartos (que são normalmente uma ou duas suítes) ficam na parte de cima que, apesar de ser mais reservada, não possui paredes. Embaixo uma cozinha americana divide o espaço com o hall de entrada. Na sala de estar o principal atrativo é a enorme janela central, que vai do chão até o teto dando uma boa vista panorâmica.
A funcionalidade é o principal preceito dessa idéia, pois existe a possibilidade de se construir ou derrubar paredes, personalizando a casa de acordo com o gosto do proprietário. Já em construções com plantas convencionais esse tipo de projeto sofre diversas restrições para não comprometer a estrutura dos outros andares.
Os lofts estão no patamar dos imóveis com custo médio ou alto, mas nem sempre foi assim. Eles surgiram em Nova York e eram andares de edifícios industriais e de armazéns que foram desocupados na década 40 por causa da expansão da indústria norte-americana que fez com que fábricas crescessem e saíssem da cidade para buscarem complexos mais amplos no campo.
Esses galpões ficaram nas mãos das imobiliárias até os anos 60 e 70 quando muitos artistas plásticos promissores e intelectuais rumaram para o bairro Soho em busca de aluguéis econômicos e de espaço para seus ateliês. A tendência se espalhou em regiões valorizadas como Upper East Side, Manhattam, a Fifth Avenue, a Park Avenue, o Central Park e por cidades como Londres e Paris. Dessa forma, os lofts se solidificaram como a proposta ideal para consumidores de bom gosto que desejam experimentar uma nova forma de se viver em condomínio.
A Bolsa de Imóveis de São Paulo calcula que, em média, o valor do metro quadrado de área útil de um loft varia entre US$ 7 mil e US$ 10 mil em Nova York. Já no Brasil, esses montantes ficam entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil por metro quadrado para empreendimentos entre 80 m2 e 160 m2.
Construtoras nacionais trazem o estilo nova-iorquino para nossas cidades
As paredes de tijolos expostos e estruturas de ferro fundido dos lofts brasileiros estão trazendo novos ares ao mercado imobiliário de cidades como São Paulo, Santos, Rio de Janeiro e Goiânia. As moradias nacionais que seguem esse estilo são erguidas a partir de projetos arquitetônicos exclusivos para essa finalidade.
O número de andares é em média dez ou onze, e as áreas de convívio trazem as mesmas vantagens encontradas nos apartamentos tradicionais: piscinas, saunas e quadras de esportes. O modo de construção é totalmente diferente do praticado no Hemisfério Norte onde prédios do século XIX são “reciclados” para se transformarem em confortáveis lofts.
A capital paulista abriga o maior número de lofts no País e, assim como em Nova York, eles estão concentrados em bairros com um grande número de galerias de arte, lojas de design, bares, casas noturnas e de ateliês de artistas plásticos famosos. Esse é o caso de Pinheiros, Vila Madalena, Moema, Ibirapuera e Jardins, que constantemente ganham novos empreendimentos desse segmento.
O clima do País proporciona um excelente nível de iluminação natural, que atinge até as áreas mais isoladas, como a lavanderia. A criatividade brasileira também trouxe soluções no que se refere à privacidade. Casais com filhos normalmente recorrem às venezianas nos quatro cantos do quarto para serem colocadas em uso sempre que necessário.
A ausência de paredes nos lofts é responsável pela presença de um item inusitado nessas construções: o isolamento acústico nos assoalhos entre as unidades, pois, qualquer barulho produzido dentro dos apartamentos soa como um eco.
A funcionalidade dos lofts traz uma grande facilidade para decorá-lo. Como não há onde colocar estantes, os cubos coloridos de acrílico no chão tornam-se boas opções para abrigar livros, revistas, DVDs e objetos artísticos. Esses itens trazem modernidade e descontração, sendo possível misturar cubos de diferentes cores que dão um ar descontraído ao imóvel.
Os projetos de decoração para lofts privilegiam o conceito clean e o minimalismo. O fato dos ambientes não serem separados traz a necessidade de uniformidade entre os itens e utensílios da casa. O pequeno número de paredes permite poucos quadros e isso também ocorre com os armários que ficam em contato com as paredes principais.
Essas características tornam os lofts bons espaços para organizar festas, para relaxar contemplando a vista ou para ouvir música sem o receio de incomodar os vizinhos. Dessa forma, eles se tornaram uma opção interessante para pessoas que desejam as facilidades de um condomínio juntamente com a amplitude de um sobrado.

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