O requinte do ambiente, assinado pelo arquiteto Ruy Ohtake e pelo paisagista Gilberto Elkis, recria o modernismo clássico, sem dispensar linhos, pratas, madeira de lei e cristais. As coloridas paredes do artista plástico Ricky Castro transformaram-se na identidade visual da casa. O espaço é amplo e, ao mesmo tempo, intimista. A moldura é perfeita para a cozinha criativa do chef Alex Atala. Aqui, uma refeição torna-se um tributo a antigos e novos ingredientes, muitos deles garimpados por Alex Atala em viagens pelo Brasil.
A sigla D.O.M. vem do latim Deo Optimo Maximo, que significa: “Deus é ótimo e máximo: ótimo na sabedoria e máximo na bondade”. Mais tarde, a expressão foi adaptada e adotada pela Igreja e pelos monges beneditinos, famosos pela excelente cozinha feita com os ingredientes disponíveis, oferecida aos viajantes que ali se hospedavam. Um nome ideal para o projeto de Alex Atala, que não deixou de dar seu toque pessoal: substituiu a palavra “Deo” por “Domus”, que quer dizer “casa”. D.O.M. é a casa em que o chef oferece sua gastronomia máxima – em sabores, cores, texturas e aromas.
Logo após sua abertura em 1999, o D.O.M. recebeu diversos prêmios: Chef Revelação e Melhor Restaurante pela Revista Gula, especializada em gastronomia; em 2000, Melhor Chef e Melhor Restaurante Contemporâneo pela Gula e Melhor Restaurante Contemporâneo pela Revista Veja; e em 2002, Melhor Chef e Restaurante Contemporâneo pela Veja e Melhor Restaurante Contemporâneo pela Gula. Em 2006, o D.O.M. recebeu a classificação máxima do Guia Quatro Rodas (3 estrelas), além de ser eleito Chef do ano pelo mesmo guia e pela revista Veja São Paulo.
Em 2007, o D.O.M. passou a figurar no 38º lugar na lista dos melhores restaurantes do mundo, segundo a “S. Pellegrino World’s 50 Best Restaurants”, lista publicada anualmente pela revista britânica Restaurant Magazine e é considerada uma das mais importantes premiações do setor, a qual tem em seu topo Ferran Adrià, amigo pessoal de Atala. Em 2009, o D.O.M. subiu 16 posições no ranking e foi eleito o 24º Melhor Restaurante do Mundo.
Com o D.O.M., Alex Atala reinventou a gastronomia franco-brasileira, experimentando e combinando sabores inéditos, como a Costelinha a Braz com Espuma de Foie Gras, ou Fettuccine de Pupunha com Camarões Glaceados. E como tudo que o chef Atala faz, as combinações são ricas em cores, sabores e arte, sempre buscam a perfeição.
Mas talvez o prato mais intrigante servido no D.O.M. seja o Filé Alto com Aligot, que tem uma apresentação incrível. O aligot é uma iguaria tradicional francesa da região de Auverge, uma espécie de purê de batatas, enriquecido com diferentes queijos que o deixam com uma consistência semelhante a um fondue. Para atingir o ponto perfeito, ele deve ser trabalhado e aerado com o auxílio de duas colheres, algo que exige habilidade de chef experiente. E é assim mesmo que ele é trazido à mesa, para encanto dos olhos e despertar dos sentidos, sendo equilibrado pelo chef sobre duas colheres e é gentilmente despejado no prato do cliente, como que por encantamento. Saborear o aligot com o filé ao ponto é uma experiência inesquecível.
Para acompanhar os saborosos pratos preparados por Atala, o D.O.M. conta com uma carta de vinhos impecável, com cerca de 230 rótulos, contemplando as principais regiões do mundo e incluindo raridades como o Bordeaux 1978 Château Petrus e o raríssimo Bourgogne 1967 Domaine de Romanée-Conti, um vinho de valor inestimável.
Por todos os seus atributos, o D.O.M. de Alex Atala é um dos restaurantes mais refinados da famosa gastronomia paulistana. Só não vale esquecer que tanto requinte precisa de data e hora para ser visitado – a reserva é obrigatória.
Endereço: Rua Barão de Capanema, 549 – Jardins
Telefone: (11) 3088-0761
Horário de Funcionamento:
- Almoço: de Segunda a Sexta, das 12:00 às 15:00h
- Jantar: de Segunda à Quinta, das 19:00 à 24:00h; Sexta e Sábado, das 19:00 à 01:00h
- O restaurante fecha aos Domingos
Estacionamento com manobrista
Aceita todos os cartões de crédito
Faz reserva on-line, através do site www.domrestaurante.com.br
“Caro não é pagar muito por um prato, mas pagar qualquer dinheiro pelo que não vale.” Alex Atala |
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